FIQUE RICO

A maioria de nós tem recursos limitados, como tempo, dinheiro, energia e habilidades. Ao mesmo tempo temos necessidades, metas e sonhos. Todos esses muitas vezes excedem o limite de nosso recursos tornando o equilíbrio entre essas duas áreas de nossa economia pessoal bastante difícil. Também precisamos entender que ao longo do tempo ambos esses círculos mudam. Algumas vezes nossos recursos estarão em alta e nos permitirão fazer mais das coisas que queremos. Em outras ocasiões, nossas necessidades e desejos excederão em muito nossos recursos limitados. Mas isso não é algo parado no tempo, que decidimos uma vez e riscamos da lista. É um desafio que temos que revisitar sempre. Então aqui vai uma reflexão sobre os dois lados da moeda. Primeiro, precisamos parar de focar no que está fora do nosso controle. Quando estamos focados no que não podemos controlar, perdemos oportunidades durante épocas boas e épocas ruins de encontrar o nosso ponto de equilíbrio. Precisamos colocar a nossa energia no que podemos efetivamente controlar. Não adie fazer os ajustes necessários no seu estilo de vida, por que ninguém mais o fará por você. Segundo, precisamos ser honestos e realistas em nossas metas considerando nossos recursos. Se você pretende se aposentar aos 50 mas ainda não começou a investir para isso, provavelmente precisará trabalhar um pouco mais. Procure as coisas que realmente importam para você mas não se coloque em posição de fracasso antes mesmo de começar. Lembre-se: sua meta é encontrar equilíbrio, não perfeição. Finalmente, inove. Procure por novas formas de encontrar equilíbrio que funcionem para você. Só você sabe o que procura e só você conhece a limitação dos seus recursos e como pode dedicá-los a realizar seus sonhos. Procure ajuda se precisar entender melhor os detalhes, mas é sua responsabilidade manter essas duas áreas em equilíbrio. É impressionante as mudanças que vejo em pessoas quando elas conseguem realizar seus sonhos com os recursos disponíveis. Elas se preocupam cada vez menos com as coisas que não podem controlar. Passam mais tempo fazendo coisas que gostam com as pessoas que amam. Muitas vezes o ponto de equilíbrio não é o que os demais consideram como sucesso ou o que a sociedade espera, mas ainda assim é exatamente onde essas pessoas gostariam de estar. E isso é tudo que importa. No comments » Posted in Desenvolvimento pessoal, Felicidade, Sem categoria Tags: Escolha Felicidade Planejamento financeiro 2014.07 – Um plano para 2014 que talvez funcione fevereiro 13th, 2014 by Tatiana No comments » inShare 6 Para 2014, eu tenho um desafio: tomar decisões financeiras com intenção e propósito. Não deixar a vida me levar. Muito do que eu venho fazendo é baseado em hábitos e referências passadas ao invés de um plano bem pensado. Durante esse ano, vou tentar aplicar 3 regras: 1) Definir a realidade atual. Apesar de parecer fácil, é um pouco mais complexo do que inicialmente pensei. A maioria das pessoas que eu converso parece não saber exatamente onde estão em termos financeiros. Pode ser difícil encara a realidade da sua situação. Mesmo que você tenha a sensação de que está tudo indo bem financeiramente, é preciso considerar se a sua posição financeira atual é adequada para o seu momento de vida. É preciso entender onde você está para poder definir para onde quer ir. 2) Estabelecer metas. As vezes nos perdemos pensando no que vamos fazer na próxima semana, que dirá daqui a alguns anos. Mesmo assim, nenhum vento ajuda quem não sabe para onde vai. Alguma direção precisamos ter, até para podermos mensurar o progresso. Não dá para ficar muito preocupado com precisão. Metas são na melhor das hipóteses chutes educados, então faça o melhor chute possível e siga adiante. Por exemplo, quero me aposentar cedo, quanto eu preciso acumular até lá? É preciso ser honesto e realista. Parte do processo envolve estimar quer retorno você vai conseguir e quanto você vai ganhar. Seja conservador quanto as taxas de retorno, foque na capacidade de poupança. Se não dá para aumentar a poupança, procure fontes alternativas de renda. 3) Corrigir o curso sempre que necessário. É líquido e certo que correções de curso serão necessárias, então melhor planejar para isso. Revise seu progresso periodicamente, pelo menos a cada três meses. Se estiver fora do curso, mude o mais rápido possível. É sempre mais fácil recuperar pequenos desvios. Planejar para um melhor futuro financeiro é um processo contínuo, não um evento isolado. Também é algo muito chato no curto prazo mas que pode trazer resultados incríveis no longo prazo. Em 2014, comprometa-se a tomar ações simples, pequenas e consistentes ao longo do ano. No comments » Posted in Desenvolvimento pessoal, Felicidade, Planejamento financeiro, Sem categoria Tags: metas Planejamento financeiro sucesso 2014.06 – Não se puna toda a vez que gastar com algo fevereiro 6th, 2014 by Tatiana No comments » inShare 2 Ultimamente tenho andado mais preocupada do que o normal com dinheiro. Quero dizer que as minhas finanças sempre andam pela minha cabeça de uma forma ou de outra mas ultimamente a conjuntura tem trazido preocupações maiores que tem me feito questionar um pouco mais as minhas decisões de consumo. Para quem não nos conhece eu sou o lado consumista do casal. Como tudo que envolve recursos limitados, há o debate eterno sobre qual a melhor aplicação desses recursos. As vezes o processo de escolha é extenuante. Recentemente trocamos a cama. Já havia algum tempo que meu sono vinha sendo perturbado pelas deformações do colchão que, não vou dizer a marca, durou bem menos do que a garantia indicada. Quando começamos a procura tenho que admitir que fiquei chocada com os preços dos conjuntos de camas box dentro do padrão de qualidade e tamanho que estávamos procurando. Começamos a olhar em setembro, e acabamos deixando de lado até o final do ano assustados com os preços. Mas no fim a dor nas costas venceu a preocupação financeira. Saúde e qualidade do sono não é um supérfluo. Mas se não é, porque foi tão doloroso para mim tomar essa decisão. Acontece que existem pesquisas sobre essa conexão entre gasto e dor. Scott Rick, um professor de marketing da University of Michigan, em conjunto com outros pesquisadores fez um estudo para mensurar como as pessoas se sentem sobre as suas decisões de consumo. No percurso, eles descobriram algo interessante. Perdulários não sentem dor suficiente par o próprio bem, então gastam em demasiado, tem mais dívidas e sentem a culpa muito mais tarde, as vezes tarde demais. Pão-duros, por outro lado, sentem muita dor, que os leva a ter sentimentos de arrependimento por não ter gasto o suficiente. Rick acredita que é pior ser perdulário em função do custo financeiro adicional mas também não é bom ser pão-duro. O ideal seria estar no meio do caminho, no grupo chamado “sem conflito”. “Spendthrifts are bad off financially and psychologically,” ele disse. “Tightwads have big bank accounts, but we find that they’re less happy than the unconflicted group.” George Lowenstein, professor de economia e psicologia da Carnegie Mellon University, também investigou de perto a conexão psicológica entre dor e dinheiro. Segundo Lowestein, as pessoas experimentam uma dor de pagamento quando pagam suas compras e essa dor é mais intensa quando pagam com dinheiro do que com cartões de crédito. O uso de cartões de crédito é mais despreocupado. Como Lowestein aorta pagar em dinheiro é uma coisa física que resulta em ter menos dinheiro na carteira imediatamente. Você vê acontecer, e sabe que imediatamente tem menos dinheiro. E saber que terá menos dinheiro o torna menos suscetível a gastá-lo. Quando você paga com cartões de crédito, por outro lado, sua ação está desconectada do gasto do dinheiro. Afinal o pagamento efetivo é posterior ao momento da aquisição. Em outras palavras, a dor vem depois quando a fatura chegar. Não é difícil imaginar que esse foco na dor tem contribuído para uma relação não tão saudável com dinheiro. E se o foco for em alinhar nosso gasto com o que é realmente importante para nós. Em outras palavras, não deveria ser positivo gastar com as coisas que valorizamos e estão no orçamento? De fato, eu realmente acredito que o direcionamento certo faz que o consumo traga felicidade. Na próxima compra, vamos considerar: Cabe no meu orçamento? Em outras palavras, posso pagar por isso? É algo que valorizo? Se a resposta para as duas questões for sim, acho que dá para acabar com a dor e aproveitar a compra. Quem sabe isso nos coloque no caminho da felicidade. No comments » Posted in Consumo, Controle, Escolha, Felicidade, Sem categoria Tags: consumo consciente Controle desenvolvimento financeiro Escolha Felicidade 2014.05 – Dica para a felicidade: Abandone as metas de médio e longo prazo de vez em quando janeiro 30th, 2014 by Tatiana No comments » inShare Todos ouvimos como é importante estabelecer e monitorar metas. Somos incentivados a registrar as metas, colá-las no espelho e revisá-las diariamente. Algumas pessoas se referem a essas listas como “bucket lists.” Mas depois de estabelecermos todas essas metas, muitas vezes enfrentamos a dura realidade: não teremos dinheiro suficiente para realizar todas as metas. Nem hoje. Nem nunca. Pode ser muito doloroso descobrir que você passou anos esperando para fazer certas coisas mas acabou limitado pela falta de dinheiro. Podemos definir esse sentimento de desapontamento como a distância entre nossas expectativas e a realidade. Para alguns, esse desapontamento vem quando descobrimos que a aposentadoria planejada não será mais uma opção. Anos de trabalho e poupança simplesmente não deram o resultado esperado. Então não é surpresa que depois de uma década ou mais esperando um certo resultado, até mesmo adiando a vida em prol desse resultado, ficaríamos muito desapontados quando o resultado não se materializa. Há algum tempo atrás eu estabeleci 40 metas para perseguir até completar 40 anos de idade. Ainda não cheguei lá, mas já me é evidente que não será possível cumprir todas as metas estabelecidas com o dinheiro e o tempo que me restam. Claro que sei que levo uma vida muito acima da média. A minha vida é muito boa, não importa como eu a medir. Mas não consigo deixar de me frustar com as metas não atingidas. A questão é o que fazer a respeito? Como evitar o descontentamento e ao mesmo tempo manter-se no caminho certo? Aqui vai uma sugestão radical, mudar o processo de estabelecer metas baseadas num resultado único no futuro e focar no processo de viver a vida que queremos a cada dia que nos levará a vida queremos no futuro. Podemos começar por: 1. Abandonar as expectativas. Para o caso da vida não te mostrado isso ainda, o mundo não te deve nada. Metas são ótimas, e podem nos ajudar a focar nossos esforços em direção a ser melhores ou fazer algo melhor. Mas você precisa manter as metas como metas e não como expectativas. 2. Abandonar os resultados. Focar no processo é um modo bem melhor de estabelecer metas. Por exemplo, minha meta é tomar as melhores decisões financeiras possíveis para garantir a minha independência financeira na aposentadoria. 3. Abandonar as preocupações. Eu sei que é bem difícil para de se preocupar com dinheiro. Afinal, tem tantas coisas na vida que dependem do dinheiro. E se eu não puder pagar a dívida da casa? E se eu perder o emprego? É um hábito difícil de largar, mas sinceramente, essa preocupação não nos traz nada de bom. 4. Abandonar as comparações. Somos competitivos. Parece que avaliamos nossa posição na vida em relação a posição das outras pessoas. É como se todos estivéssemos numa corrida invisível uns contra os outros. Mas na verdade, estamos todos a procura de felicidade e até onde eu entendo a felicidade de um não exclui necessariamente a do outro. 5. Abandonar o acompanhamento sem intenção. Sou a favor de monitorar as suas finanças, mas mais do que produzir uma planilha detalhada com o destino de cada centavo precisamos é usar as informações para tomar melhores decisões. Depois de tantos anos monitorando as minhas finanças, me pergunto que bem me fez saber exatamente quanto eu gasto em cada categoria. A questão é entender os nosso padrões de comportamento e ver como podemos melhorá-los. Metas pode ser ótimas. Só precisamos fazer um trabalho melhor para que as metas não se tornem expectativas que nos causem descontentamento no futuro. No comments » Posted in Controle, Escolha, Felicidade, Planejamento financeiro, Sem categoria Tags: Controle Desenvolvimento pessoal Escolha Felicidade metas Planejamento financeiro sucesso 2014.04 – Para sair das dívidas, pode valer a pena pensar pequeno janeiro 23rd, 2014 by Tatiana No comments » inShare 4 Ponto para Dave Ramsey, aparentemente. Sr. Ramsey, o algumas vezes controverso guru de finanças pessoais, é conhecido por, entre outras coisas, aconselhar os endividados a atacar as dívidas de menor saldo primeiro — independentemente da taxa de juros sobre a dívida — de forma a acabar as dívidas no que ele chama de efeito de bola de neve. Recentemente, pesquisadores do Kellogg School of Management da Northwestern University processaram dados de uma empresa de cobranças de grande porte e encontraram evidências de que essa “intuição tem base na realidade”. Pessoas com altas somas de dívida, os pesquisadores descobriram, tem mais probabilidade de serem bem sucedidas liquidando sua dívida se eles atacam os saldos menores primeiro — ainda que essa abordagem acabe incorrendo em custo adicional em juros no longo prazo. Isso é porque, eles dizem, “maintaining motivation to eliminate debts over a long time horizon might necessitate small wins along the way.” Em outras palavras, faz bem liquidar uma dívida, e ajuda a perseverar até terminar o processo. Não é apenas o progresso em números, mas a idéia de estar riscando dívidas da lista que mantel a motivação para continuar no processo de atacar o endividamento. A psicologia importa tanto quanto a matemática. Os resultados dessa pesquisa estão na edição de Agosto do Journal of Marketing Research. Os pesquisadores testaram a hipótese de se o encerramento de dívidas individuais afetam a probabilidade do consumidor em eliminar a totalidade do seu endividamento, independente do valor absoluto das dívidas encerradas. Para fazer isso, eles examinaram quase 6.000 indivíduos num programa de cobrança que é desenhado para que os endividados que não podem manter os pagamentos mínimos das suas dívidas. No programa, os participantes são requeridos a fazer um único pagamento ao mês para uma conta de poupança. A firma de cobrança negocia com os credores da dívida para reduzir os saldos e o dinheiro poupado é usado para pagar as dívidas renegociadas. Normalmente leva diversos anos para liquidar o endividamento. A análise concluiu que o número de dívidas pagas em relação ao número total de dívidas parece ser um melhor indicador de sucesso na liquidação da totalidade da dívida do que o valor pago em relação ao valor total da dívida mesmo que esse último critério seja relativamente mais objetivo como medida de progresso. Em outras palavras, se existissem dois sujeitos endividados com saldos idênticos de dívida e número de contratos – digamos R$10.000 no total, em 1 dívida de R$6.000, 1 de R$2.000 e 2 de R$1.000 — aquele que, em determinado momento, tiver encerrado mais contratos (2 contratos de R$1.000 ao invés de 1 de R$2.000) teria maior probabilidade de eliminar sua dívida total, ainda que tivessem pago o mesmo valor até aquele momento. Os resultados da pesquisa podem ter relevância quando aplicados a outras metas, mesmo se essas não forem tão difíceis como eliminar o endividamento. É provavelmente mais fácil liquidar uma lista de tarefas se começar com a mais fácil primeiro ao invés da mais difícil. Os pesquisadores dizem que não estão necessariamente recomendando essa abordagem para a redução do endividamento. Mas parece fazer sentido informar aos consumidores tanto da abordagem racionalmente ótima de eliminar os débitos com as mais altas taxas de juros primeiro, assim como os benefícios psicológicos de eliminar contratos para que estes tomem uma decisão adequada a sua necessidade. No comments » Posted in Independência Financeira, Planejamento financeiro Tags: Desenvolvimento pessoal Endividamento Planejamento financeiro 2014.03 – Você provavelmente tem coisas demais janeiro 15th, 2014 by Tatiana No comments » inShare 3 Quando um homem chamado Andrew Hyde começou sua aventura minimalista, ele só possuía 15 coisas. Aumentou para 39 e hoje está em torno de 60. Tudo começou quando ele decidiu dar uma volta ao redor do mundo e vender tudo o que ele não precisava. Como o Sr. Hyde comenta no seu blog, mudou sua vida após um breve período de perplexidade: I’m so confused by this. When we were growing up, didn’t we all have the goal of a huge house full of things? I found a far more quality life by rejecting things as a gauge of success. Quando eu cruzei com essa estória de só possuir 15 itens, fui imediatamente inspirada a dar uma olhada no minha casa e reduzir a minha carga. A maioria das coisas que eu separei para doar vem, sem nenhuma surpresa, do meu armário. Uma quantidade grande de roupas e sapatos que eu parei de usar em algum momento mas continuaram no closet para o caso de… perder o peso extra, ser convidada para um evento black tie, sei lá. Na verdade eu não faço ideia de porque eu mantinha algumas coisas por ano sem usá-las ou que nem mesmo me serviam. É claro que eu tenho bem mais que 39 coisas. E bem mais que 60 também, mas me livrar das coisas sem uso me fez sentir muito bem. Surpreendentemente bem. No processo, me dei conta que estava me apegando a coisas que estavam na verdade me custando algo nem que fosse só espaço que ocupavam. Esse é o paradoxo. Quando ficamos presos a coisas que não mais usamos, nos custa alguma coisa. Que seja apenas o tempo de organizar a casa ou o armário. Não sei dizer quantas vezes eu adiei enfrentar o meu closet, e toda vez que escolhia o que vestir para trabalhar me lembrava que precisava organizar o espaço com urgência. Apesar do exemplo do Hyde ser um caso extremo, Eu gosto de pensar que os casos extremos nos compelem a agir através da inspiração. Nesse caso me fez parar para pensar: Por que exatamente eu acumulei tudo o que possuo? O que eu poderia colocar fora sem sentir falta? Eu ainda preciso disso? O quanto me custa manter tudo o que eu tenho? Talvez o apego às coisas venha da noção de que devemos estar preparados para tudo. Quando David Friedlander entrevistou o Sr. Hyde sobre o seu projeto, ele tocou nesse tema: Americans in particular like to be prepared for the worst-case-scenario, having separate cookie cutters for Christmas and Halloween. We seldom consider how negligible the consequences are when we running out of something or are unprepared. Nor do we consider how high the consequences are for being over-prepared… Pense nisso por um segundo: existe uma consequência para estar preparado em demasia. Em algumas circunstâncias a consequência é mais que o custo financeiro. Pode ser por exemplo um custo físico como precisar de mais espaço para guardar todas as nossas coisas. De certa forma, nos leva de volta para a noção de comprar coisas de alta qualidade e mantê-las por um longo período de tempo. Também ajuda pensar em termos de, “Tenho espaço – físico, emocional, etc – para trazer mais uma coisa para a minha vida?” A idéia de reduzir as suas posses é tanto inspiradora quanto é igualmente difícil, então comece com simplicidade: No final da estação, revise as suas roupas. Se não a utilizou pelo menos 1 vez, doe. Esse processo vai gerar uma pilha de coisas, não tente vender. Doe para a caridade. Você não precisa reduzir a sua vida para 15 coisas para sentir o impacto. Esse exercício é sobre esclarecer porque você tem o que tem e quanto isso te custa. No comments » Posted in Consumo, Controle, Desenvolvimento pessoal Tags: consumo consciente Controle disciplina Frugalidade 2014.02 – Porque vale a pena se esforçar para ser mais sustentável janeiro 8th, 2014 by Tatiana 1 comment » inShare 1 O inventor Saul Griffith deu a seu filho recém nascido um Rolex e uma caneta Montblanc. Presentes estranhos, não? Mas para o Sr. Griffith, ele estava comprando o único relógio e a única caneta que seu filho precisaria na vida. Durante os últimos anos, Saul tem argumentado que precisamos desenvolver coisas feitas para durar mais, o que ele chama de heirloom design numa entrevista para Good: An object with ‘heirloom design’ is something that will not only last through your lifetime and into the next generation, but that you also desire to keep that long because it’s beautiful, functional, and timeless. Me fez pensar que talvez seja possível economizar dinheiro comprando um item de alta qualidade quando planejamos mantê-lo. Pode parecer um conceito revolucionário, mas me parece que podemos aplicá-lo a quase todas as compras. E se ao invés de comprarmos coisas com prazos de validade para trocá-las, comprássemos coisas que durem? E se comprarmos com propósito, escolhendo items com design atemporal? E em linha com a idéia de gastar um pouco mais, aderirmos a idéia de comprar menos coisas mas com alta qualidade? Obviamente, nem todas as decisões de consumo se enquadram nessa categoria. Mas duas perguntas podem separa o que faz sentido do que não faz: Eu espero que isso dure por toda a minha vida? Ou espero deixar de herança para filhos ou netos? Se calcularmos o custo por uso da compra, o resultado será um benefício considerando que utilizarei o item por mais tempo? Custo por uso = Total pago dividido pelo número de vezes (ou período de tempo) que se espera utilizar o bem. Muito do que compramos não esperamos deixar como herança. Mas isso não quer dizer que não deveríamos comprar coisas para durarem mais. É até uma questão de sustentabilidade. Dependendo do seu momento de vida, você pode sentir que esse estilo de vida não é uma opção. E eu concordo que somos atacados o tempo todo pela noção de que tudo é passageiro, novos modelos de carro, novas tendências na moda, etc. Nesse cenário, pode ser tentador sempre comprar o mais barato e torcer pelo melhor resultado. Historicamente eu e meu marido temos trocado de carro no máximo a cada 2 anos. Na nossa última compra (no inicio de 2013), discutimos a idéia de comprar um carro vintage como meu marido fala. O conceito seria comprar um carro zero mas com um design atemporal e alta qualidade que possa nos acompanhar por muito tempo. Ainda não o implementamos, mas já escolhemos um automóvel que pretendemos manter por até 5 anos. De muitas formas, nossos hábitos de consumo são uma parte de nosso legado. Para aderir a esse estilo de vida mais sustentável precisamos consumir de maneira mais sábia. A meta nesse estilo de vida não é comprar por comprar, mas comprar algo que você precisa que foi desenvolvido para durar o máximo possível. 1 comment » Posted in Consumo, Desenvolvimento pessoal Tags: consumo consciente Controle Desenvolvimento pessoal Frugalidade « Older Entries BLOGS QUE EU LEIO . . . . . . http://www.dinheirama.com.br SOBRE http://fiquericodiariamente.com.br/sobre/ TAGS 13o salário aluguel Aniversário aposentadoria carreira casamento casa própria classes sociais cobrança eletrônica consumo consumo consciente Controle cozinhar Cuidados Pessoais DDA desenvolvimento financeiro Desenvolvimento pessoal disciplina educação financeira Endividamento Escolha férias Felicidade Finanças Pessoais financiamento imobiliário Frugalidade fundo de emergência Habitação Imposto de renda Independência Financeira Internet banking Investimentos metas moedas Natal Orçamento Planejamento financeiro poupança Renda saúde Seguro de vida sonho de consumo sucesso t troco

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